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COMENTÁRIOS DO SHOW OMAHA, 19/06/1977.
COMENTÁRIOS DO SHOW OMAHA, 19/06/1977.

 

COMENTÁRIOS DO SHOW EM OMAHA,

19/06/1977

1. Also Sprach Zarathustra - Quando a banda TCB e a orquestra de Joe Guercio começam a tocar "2001 - Uma Odisséia no Espeaço", característica do início dos shows, a platéia se eletrifica. Os primeiros acordes da introdução trazem gritos e aplausos efusivos.


2. See See Rider - A plateia se levanta, grita e aplaude quando Elvis põe os pés no palco. Fazendo uma cara de surpreso, ele se mostra bem humorado. O Rei do Rock caminha de um lado ao outro do palco, posa para fotos e cumprimenta todos os seus colegas antes de se dirigir ao microfone. A voz de Elvis está forte, mas o sistema de som não ajuda (um problema que persistirá por toda a apresentação). De início nota-se que o mix está errado, com a voz de Elvis baixa, a de Charlie Hodge alta demais (alguns brincam que o show era de Charlie com Elvis cantando a harmonia) e tanto a banda quanto os backing vocals estão sufocados. É perceptível que o Elvis não está nos seus melhores dias; se estivesse, teria parado o show e recomeçado, como faria em Rapid City, ao primeiro sinal de erro. Mas sua voz é infalível durante toda a execução.

3. I Got a Woman / Amen - O primeiro "weeeelll..." de Elvis traz gritos enlouquecidos, mostrando que mesmo em meio a todos os problemas seu poder e presença ainda eram grandes. A canção transcorre bem, com Elvis fazendo algumas notas baixa no decorrer. Durante seu diálogo usual no fim da canção, ele explica à plateia que está usando maquiagem e que aquilo não é comum em seus shows. Novamente, a voz de Charlie atrapalha um pouco a harmonia. Um fã grita "vire-se!" (o concerto foi dado em uma arena com plateia por todos os lados) e Elvis atende ao pedido, brincando: "É Deus me chamando? Sim, filho!" (uma espécie de previsão sombria, se pararmos para pensar).

4. That's All Right - "Eu gostaria de apresentar a primeira música que gravei... That's All Right Mama... Tudo que tínhamos eram um baixo, uma guitarra e um violão... Eu só sei três acordes... Sem bateria nem nada". Uma fã grita "Elvis!", ao que o Rei do Rock, mostrando estar ligado ao que acontece ao redor e pensando rápido, responde imediatamente "querida, eu disse para esperar até depois do show..." Elvis dá o seu melhor e felizmente Charlie Hodge não está cantando por precisar segurar o microfone para o cantor, mas o mix continua errado e o violão de Elvis é ouvido muito á frente dos outros instrumentos.

5. Are You Lonesome Tonight - Entre uma música e outra, um ruído elétrico chama a atenção de Elvis. Talvez por isso ele se atrapalha durante o primeiro verso e recomeça a canção. Claro, a cena do "casal gay" entre Elvis e Charlie durante o verso falado traz risos da platéia. Em geral, a apresentação é boa, mas não tanto quanto a de Rapid City. Mais um diálogo com o público se segue e Elvis pergunta se o áudio está bom na parte traseira da arena (a resposta dos fãs é mista) antes de avisar que estão sendo filmados e devem ter cuidado com as câmeras.

6. Love Me - Em um especial de televisão como seria o In Concert, essa a canção não podia faltar. Ela era um dos pontos altos de suas apresentações desde 1969 e o primeiro momento em que Elvis entrava em contato direto com o público e entregava lenços. Antes de iniciar, Elvis cantor brinca com Sherrill Nielsen, perguntando por que a jumpsuit dele era mais bonito do que a do artista principal. A versão é rápida (com a voz de Charlie atrapalhando de novo) e leva a platéia à loucura. Depois de cantar, Elvis explica ao público que estão tendo dificuldades técnicas com o som antes de continuar sua apresentação.

7. Fairytale - "Esta próxima canção é a história da minha vida, se chama Fairytale", Elvis introduz. Não há muito diálogo entre uma canção e outra, provavelmente porque a filmagem custava caro, e o Rei do Rock parece estar se divertindo em cantar algumas músicas de sua preferência e/ou com a ideia de voltar a um meio mais abrangente como a TV. O som do local não ajuda, mas Elvis consegue atingir notas bastante altas e se superar.

8. Little Sister - "Eu gostaria de fazer um medley das minhas canções... começando com Little Sister". É o suficiente para aquela explicação, e Elvis já entra na música com entusiasmo. É aqui, aos 30 minutos de show, que ele começa a tentar os primeiros passos mais elaborados e a lembrar a plateia de quem era.

9. Teddy Bear / Don't Be Cruel - O clássico medley começa sem introduções e quase grudado ao fim da música anterior. Elvis se diverte ao entregar lenços para uma parte mais afastada da plateia, vendo as mulheres enlouquecendo e tentando agarrar umas às outras para conseguir o souvenir. Uma fã quase cai de uma barra de proteção e Elvis diz "cuidado". Na transição entre "Teddy Bear" e "Don't Be Cruel" ele olha para Charlie e sorri.

10. And I Love You So - "Esta próxima canção é uma que colocamos em um 'álblum'... 'Álblum'? Se chama And I Love You So". É difícil não pensar que Elvis remetia seu pensamento naquele momento para março de 1975, quando estava muito bem em sua relação com Sheila Ryan e oferecera a música a ela durante a gravação. A apresentação é perfeita para o período e Elvis até mesmo inclui algumas notas baixas em seu canto.

11. Jailhouse Rock - "Meu terceiro filme foi Jailhouse Rock" comenta Elvis A canção arranca aplausos efusivos da platéia e anima Elvis a dar uns passos mais ousados.

12. How Great Thou Art - Sem dúvida a melhor apresentação da noite, ela é recebida com respeito pelos fãs. É incrível ver Elvis ganhar vida através desta canção Gospel que era uma de sua preferidas. Todos os seus problemas parecem estar longe naquele momento, sua voz, alma e corpo dedicados ao canto religioso em uníssono. Por várias vezes Elvis atinge seu alcance vocal total de 3 oitavas, principalmente no final triplo da canção. Tanto a platéia quanto a banda, orquestra e backing vocals vibra, com a execução perfeita.

13. Introduções - Aproveitando para descansar a voz por algum tempo, Elvis apresenta as Sweet InspirationsJD SumnerThe Stamps (de forma individual), Kathy Westmoreland e Sherrill Nielsen.

14. Early Morning Rain - O solo de John Wilkinson (guitarra rítmica) traz Elvis cantando uma das músicas mais preferidas de seu especial no Havaí em 1973.

15. What'd I Say / Johnny B. Goode - James Burton faz seu solo de guitarra com Elvis cantando partes da primeira canção. Na sequência, ele mostra suas habilidades tocando a guitarra colocada atrás de sua cabeça. Elvis canta durante esta música que é outra de suas preferidas.

16. Ronnie Tut / Jerry Scheff - O solo de bateria é bastante comemorado por Elvis, que acompanha com algumas notas de baixo. Scheff faz seu clássico Blues, também muito bem recebido pelo cantor e acompanhado de notas de baixo.

17. I Really Don't Want to Know - Tony Brown faz um pequeno solo (Elvis novamente faz notas de baixo). Em seguida, acompanha o Rei do Rock na canção gravada em 1970 para o disco Elvis Country.

18. Bob Ogdin / Charlie Hodge / Joe Guercio - Finalizando as introduções, Elvis apresenta o solo de piano elétrico de Ogdin, seu fiel escudeiro Charlie Hodge e Joe Guercio com sua orquestra, que faz um breve solo.

19. Hurt - "Uma das nossas gravações mais recentes se chama Hurt", Elvis anuncia. Uma das canções mais emocionantes do período, a platéia ouve em silêncio. Elvis estava preocupado de início, comentando que achava que não ia conseguir alcançar as notas certas e sendo incentivado por Charlie e as Sweet Inspirations, mas no final as suas 3 oitavas não falham e surpreendem a ele mesmo.

20. Hound Dog -  A voz de Elvis começa a soar cansada, talvez pelo esforço com a canção anterior, mas ele ainda dá um bom show. A platéia vibra enquanto Elvis faz alguns de seus famosos movimentos pélvicos.

21. O Sole Mio / It's Now or Never - Sherrill Nielsen usa seu conhecimento vocal em seu solo com a versão italiana, com Elvis chamando-o de "smartalec" como de costume. Pode parecer tarde para uma canção que exige muito vocalmente, principalmente depois que "Hound Dog" foi um tanto fraca, mas seu poder retorna de forma tão magnífica quanto a apresentação do clássico se mostraria.

22. Can't Help Falling In Love / Closing Vamp -  "Obrigado, senhoras e senhores. Eu gostaria de dizer algumas coisas, se puder... Estamos trabalhando sob circunstâncias difíceis e tudo mais, mas vocês têm sido uma plateia incrível e têm nos ajudado, e todos no palco trabalharam duro... Nós gostamos. Sempre que nos quiserem de volta, nos chamem que voltaremos a qualquer hora". Depois de agradecer alguns membros de sua equipe técnica, Elvis novamente avisa que o show vai estar na TV em breve. "Até nos encontrarmos novamente, que deus os abençoe. Adios", o Rei do Rock se despede. Elvis distribui mais alguns lenços durante a última canção do show. O público aplaude e grita loucamente durante o encerramento, querendo capturar no mínimo um aceno de Elvis antes que ele parta para os bastidores e a incerteza sobre quando ele voltará a Omaha.

 

ABAIXO O SHOW COMPLETO EM OMAHA, 19 DE JUNHO DE 1977 

 

 

 

 

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