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FINDING GRACELAND
(Um Estranho Chamado Elvis)
ANO DE LANÇAMENTO
1998
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Harvey Keitel se passando por Elvis atraiu a atenção para “Finding Graceland", mas esse esforço não conseguiu se transformar em mais do que um item de curiosidade. Keitel exagera no papel, frequentemente enfatizando o sotaque sulista, e o filme adiciona pouco ao campo já muito lotado de artefatos pop que cercam a mitologia de Elvis. É improvável que tenha muita audiência, apesar dos fãs do King se mostrarem, até porque esse é o primeiro drama dramático a incluir uma cena filmada dentro da mansão Graceland.
David Winkler, construiu um road movie bastante rotineiro sobre um improvável casal de caras a caminho de Graceland. Byron Gruman (Johnathon Schaech) está dirigindo pelo Novo México em um decapitado Cadillac conversível azul 1959 quando ele vê um estranho caroneiro (Keitel). Ele está inicialmente relutante em pegar o cara com jaqueta esportiva rosa, mas ele finalmente concorda em levá-lo pelo menos parte do caminho para Memphis. O caronista se apresenta como Elvis e anuncia que ele está voltando para casa para marcar o aniversário de sua morte em 16 de agosto. Byron não está comprando nada disso, certo de que "Elvis" é apenas mais um maluco iludido.
Byron é um tipo bastante rabugento, ele está viajando pela auto-estrada em um veículo surrado que nem sequer tem uma porta do lado do motorista. Ele deixa Elvis o mais depressa que pode, mas acaba se vendo incapaz de se livrar de seu estranho novo conhecido.
Eventualmente, Byron torna-se um pouco mais simpático a Elvis, em parte porque este último parece ter um efeito hipnótico sobre a maioria das pessoas que ele conhece.
No Mississippi rural, a dupla tropeça em um cassino espalhafatoso onde encontra um imitador de Marilyn Monroe, Ashley (Bridget Fonda), que ajuda a tirar Byron de sua concha.
Num cassino, Elvis sobe ao palco e canta uma versão flácida de “Suspicious Minds”, usando um macacão azul de lantejoulas e faz alguns chutes de caratê. Finalmente chegam a Graceland e participam de uma procissão à luz de velas para marcar o aniversário da morte de Elvis.
Keitel não é particularmente eficaz como esse homem perturbado de meia-idade que acredita ser Elvis e passa a maior parte do tempo solenemente dando conselhos aforísticos. Schaech é uma espécie de branco como Byron, tanto quando ele está de luto no início e quando ele deveria estar florescendo emocionalmente no último ato.
As lentes de Elliot Davis capturam a beleza gritante da paisagem sulista e incluem algumas belas imagens do centro de Memphis. A trilha sonora contém uma mistura de faixas de rock clássicas e mais atualizadas, incluindo três músicas originais do Elvis. Priscilla Presley, ex-mulher do cantor é produtora executiva e assegurou a cooperação da propriedade de Elvis para filmar em Graceland.
