Em 1966, Elvis perguntou a Jerry Schilling se haveria algum problema se ele comprasse um cavalo para uma sua namorada que tinha, Sandy Kawelo, porque ele queria comprar um para Priscilla e queria que ela tivesse alguém com quem cavalgar. Conhecendo Elvis como ele conhecia, Jerry suspeitava que os presentes iriam preparar o terreno para Elvis voltar à sela. 'Ele tinha levado um cavalo que ficou com ele em um de seus primeiros filmes e ele não tinha certeza se voltaria a montar.

Jerry se lembra das compras de cavalos que Elvis fez. 

Embora não soubesse nada sobre cavalos, Jerry chegou a ser o piloto de testes. Finalmente, depois de muito rir e olhar, um Quarto de Milha de quatro anos, preto, chamado Dominó, foi comprado para Priscilla, e um cavalo de cor creme claro, chamado Sheba, para Sandy.

Priscilla revelou-se uma cavaleira natural e graciosa e muitas vezes cavalgava pelo terreno sem sela.

Logo Elvis estava em busca de um cavalo para ele, mas encontrar o cavalo certo não foi fácil. O primeiro cavalo que comprou era manso e ajudou Elvis a recuperar sua confiança, mas ele logo se cansou dele.

No documentário Elvis, By The Presleys, Priscilla Presley relembra aqueles dias, 'Ele queria um palomino dourado. Ele se levantava às 3:00 da manhã; ia em algumas fazendas e ranchos e perguntava se alguém tinha um Golden Palomino à venda?' As pessoas desses locais ficavam se perguntando se aquele era Elvis Presley mesmo.

Quando a notícia da compra de cavalos se espalhou, Jerry foi abordado por Robert Boyd sobre um cavalo que ele tinha à venda, um grande e bonito Cavalo Quarto de Milha palomino, montado e mostrado na época pela filha de 12 anos de Boyd. Elvis comprou o cavalo na hora. Renomeado como 'Rising Sun (Sol Nascente)', o cavalo tornou-se a montaria pessoal de Elvis e o celeiro logo recebeu o nome de Casa do Sol Nascente.

Elvis cavalgava muito, mas se preocupava profundamente com seus cavalos, levava sempre Rising Sun para se refrescar.

Elvis comprou mais cavalos, depois caminhões e reboques, para seus amigos e guarda-costas. Priscilla lembra que 'não importava se você queria um ou não, ele tinha que comprar um cavalo!' Jerry foi o treinador oficial para cada um, e finalmente ganhou um grande e amigável cavalo preto com uma mancha branca no rosto.

Jerry se lembra daquela época em Graceland com carinho. 'Foi uma época romântica', diz ele.

Como tantos de nós, Elvis buscou diversão em suas terras e cavalos. Priscilla relembra: “De manhã, logo após o café da manhã, ele estava cavalgando”. Nesse época, ele estava frustrado com sua carreira de ator, já que seus filmes eram mais planejados para lucrar com sua fama e canto, ao invés de seu talento como ator. Foi uma coincidência que alguns de seus melhores filmes foram aqueles com cavalos?

Outros cavalos foram trazidos para Graceland ou para o Círculo G.

Um desses era o Tennessee Walking preto que foi comprado para o pai de Elvis, Vernon. O cavalo pertencia a Ruth Spence, que não queria se separar dele, mas Elvis fez uma oferta que seu marido não pôde recusar e o cavalo foi vendido.

Um dos cavalos favoritos era Bear, um cavalo totalmente treinado. Outra, preferida por sua velocidade em relação à aparência, foi uma, a qual Elvis a chamou de Mare Ingram em homenagem ao prefeito de Memphis, William B. Ingram. O prefeito demorou a ter algo em Memphis com o nome de Elvis, onde eventualmente renomeou uma parte da US Hwy 51 (que passa por Graceland) Elvis Presley Boulevard, mas não antes de Elvis ter nomeado a égua em sua 'honra'.

Jerry compartilha como Elvis se sentia em relação ao Tennessee Walking Horses.

'Ele amava a maneira como eles se moviam, todo aquele andar. Ele achava muito bonito. Em meus filmes caseiros, há uma cena dele no Coronel Midnight, andando ao longo de uma cerca branca. Ele achava maravilhoso ver e montar um Tennessee Walking Horse'.

Em Me and A Guy Named Elvis, Jerry conta como o interesse de Elvis cresceu excessivamente por cavalos, o típico estilo de Elvis. 'Elvis sendo Elvis, quase todos os dias fazíamos outra viagem a algum lugar para comprar outro cavalo', diz ele.

Elvis gastou quase um milhão de dólares em apenas algumas semanas'. Fotos e vídeos caseiro revelam um montador extremamente confiante com equilíbrio, assento e mãos que só o tempo na sela pode produzir.

Um cavaleiro consciencioso

Depois de uma cavalgada, Elvis caminhava com seu cavalo três vezes mais do que o necessário para esfriá-lo, apenas para ter certeza de que o cavalo estava seguro para retornar ao pasto. Ele era meticuloso com a área do celeiro e marcou pessoalmente a barraca de cada pessoa... Os rótulos permanecem no celeiro até hoje.

Às vezes Elvis descia até os portões de Graceland e se exibia para seus fãs, ficava montado e conversava e dava autógrafos. Em seguida, ele disparava no Rising Sun em um galope de volta para o celeiro. Elvis era tão apegado a Bear, um Tennessee Walking Horse, que quando o cavalo morreu enquanto Elvis estava em turnê, ninguém disse a ele até que ele chegasse em casa, temendo como a notícia o devastaria.

Os cavalos foram uma grande fuga, embora ao contrário da maioria dos cavaleiros, Elvis e seus amigos tiveram negada a liberdade de cavalgar fora do rancho. “Nunca íamos a lugar nenhum em público; não podíamos', diz Jerry. 'Até para ir ao cinema tínhamos que esperar até meia-noite e depois alugar o cinema inteiro'. Como todos os outros aspectos da 'época de Elvis', a cavalgada acontecia frequentemente em horários estranhos.

O equipamento foi leiloado no Circle G Em 4 de novembro de 1967, todo o equipamento no Circle G foi leiloado e o rancho foi vendido logo em seguida.

Alguns dos cavalos foram para Graceland.

Pouco depois, Elvis parou totalmente de fazer filmes e voltou a cantar ao vivo. Anos depois, ele ficava em casa ou viajando em turnês pelo país, quando o mundo ficou pasmo com a notícia de sua morte.

Vida longa ao rei

Em 16 de agosto de 1977, Elvis morreu em Graceland. Seu pai, avó e outros membros da família permaneceram, mas a família em luto deram pouca atenção aos cavalos. Como a propriedade de $ 350.000 custava quase $ 500.000 por ano para ser mantida, Priscilla Presley decidiu abrir sua antiga casa ao público para pagar as contas. Um dos muitos aspirantes que se candidataram a um emprego como guia turístico foi Alene Alexander, que em 1978 (como Alene Raiford) ganhou o título WGC Pleasure Racking Horse com a adorável égua MISS GO GIRL.

Enquanto ela percorria o terreno, uma visão surpreendente chamou sua atenção. Lá no pasto estavam cinco cavalos, Alene descreve como 'em muito mau estado'. Alene colocou Graceland em seus calcanhares em nome daqueles cavalos.

Ela explica: 'Os cavalos estavam sozinhos. Elvis cuidava muito bem deles, mas quando morreu, o coração de Graceland morreu'. O pessoal desculpou-se, dizendo que os cavalos eram velhos. Com o tempo, Alene, com apoio ilimitado de Graceland, conseguiu colocá-los de volta em boas condições.

“Em 1984, o Rising Sun estava ótimo”, afirma Alene. Priscilla ficou muito grata. Ela é uma verdadeira amante dos animais. Além de questões de alimentação e saúde, outra surpresa aguardava o novo chefe dos estábulos de Graceland. O hábito de Elvis de correr de volta para o celeiro tinha deixado os cavalos extremamente ariscos.

Realeza Revelada

O último cavalo que Elvis trouxe para Graceland foi o Ebony's Double, comprado em 1975 aos dois anos de idade na fazenda George Lennox, lar do lendário Carbon Copy .

A história diz que Elvis ficou encantado com um potro preto e elegante. Algumas pessoas da Walking Horse quando visitaram o terreno em 1983 perguntaram sobre "aquele grande cavalo preto". Quando perceberam que o cavalo castrado era filho da Obra-prima de Ébano do WGC de 1962 , eles pressionaram Graceland a considerar mostrá-lo em uma cerimônia especial na Celebração Mundial do Cavalo de Caminhada do Tennessee em setembro. Os funcionários de Graceland passaram a decisão para Priscilla e se encontraram com ela, pensando que ela montaria o cavalo na cerimônia.

Para o caso de Priscilla aceitar a homenagem, um trailer para cavalos ficou esperando durante a reunião, discretamente estacionado na rua.

Ela aceitou, mas com uma condição. “Quero que Alene monte no cavalo”, disse Priscilla.

Alene era realmente a única pessoa no grupo que poderia ter conseguido, e a realidade da situação era algo que ela apreciava totalmente. Ali estava um cavalo trazido de volta do abandono e fora de forma. Tinha que deixá-lo pronto para uma cerimônia formal em uma das maiores feiras de cavalos do mundo em oito semanas?

Alene lembra a intensa preparação para a Celebração. “Em seis semanas”, ela disse, “Ele não fez nada. Nenhum sinal de saber o que fazer. Duas semanas depois do show, ele dá uma lambida, mas seus tendões estavam doloridos. Tendinite'.

O peso desta exposição devia pesar sobre Alene, sabendo que não se tratava de uma exposição de cavalos qualquer, e certamente não era o cavalo de qualquer um. Ela acreditava que era algo que deixaria Elvis orgulhoso. Uma semana antes da celebração, a Ebony foi colocada no estábulo de luxo do próprio Carbon Copy. Alene e o treinador Howard Hamilton começaram a traçar estratégias, mais como uma forma de minimizar o constrangimento do que para impressionar a multidão de 40.000 pessoas.

Para manter o espírito de Graceland vivo como era no tempo de Elvis, sempre haverá cavalos.

Ebony's Secret Threat (meio-irmão de Ebony's Double) foi comprado por Priscilla, mas ele foi montado muito cedo e, nas palavras de Alene, desde então se tornou uma "bela arte de jardinagem". Rising Sun sobreviveu até 1986 e foi enterrado, voltado para o leste, sob o sol nascente. Quando ele morreu, uma busca em todo o país foi realizada pela Elvis Presley Enterprises por um cavalo parente da mesma cor dourada do palomino. Eles encontraram o Sun's Reflection (Reflexo do Sol), um parente distante.

Quando o pônei de Lisa Marie, Moriah, sofreu uma fratura na pata, ele foi levado para o hospital veterinário da Universidade Estadual do Mississippi e, com a pata presa, sobreviveu ao acidente. Mais tarde, ele faleceu com cerca de 30 anos de idade, de causas não relacionadas.

Ebony's Double, foi último cavalo que Elvis comprou para Graceland.

Ele morreu um mês antes de seu 32º aniversário, 14 de janeiro de 2005. Alene relata, 'Cuidamos muito bem desses cavalos'.

O amor de Elvis pelos cavalos que permaneceram em Graceland incluem Just Candy No Cash , (Candy) comprado pelo treinador Howard Hamilton quando Ebony morreu.