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ELVIS IN CONCERT - PARTE 3
ELVIS IN CONCERT - PARTE 3

 

ELVIS IN CONCERT - PARTE 3

 

 

23 DE JUNHO DE 1977 - DES MOINES, IOWA

Saindo de South Dakota, Elvis se dirige ao único show do ano no estado de Iowa, na capital Des Moines. Antes desta, o Rei do Rock havia passado apenas duas vezes pelo estado nos anos 1950 (em Des Moines e  Sioux City em 22 e 23 de maio de 1956, respectivamente) e outras duas nos anos 1970 (uma em Des Moines em 1974 e outra em Ames, em 1976). O público era o quarto maior daquela temporada - 11 mil pessoas viram Elvis se apresentar com sua Mexican Sundial.

A voz de Elvis estava mais forte do que na noite anterior e sem arrasto. Seu alcance vocal estava incrível. "See See Rider" e "I Got a Woman/Amen" soaram mais fortes do que em qualquer ponto daquele ano e Elvis realmente deu um show durante seu "striptease".

Outra coisa que se nota muito é que o Rei do Rock está realmente feliz em se apresentar e genuinamente se diverte com as fãs histéricas que tentam pegar um lenço ou ganhar um aperto de mão ou beijo durante sua performance de "Love Me", que termina com um padrão altíssimo para a época. "If You Love Me (Let Me Know)", "You Gave Me a Mountain" e "Jailhouse Rock" continuam a provar que Elvis estava 100% focado e com os pés no chão naquela noite. "O Sole Mio / It's Now or Never" também é uma performance perfeita, terminando com uma nota muito alta. Nesses momentos é que se vê que Elvis ainda gostava de cantar e mostrar seus dotes vocais. Principalmente quando estava despreocupado, como durante este show, a mágica acontecia.

medley de seus sucessos começaram com "Little Sister" e fizeram o público explodir. "Teddy Bear/Don't Be Cruel" viu Elvis novamente rindo e entregando lenços, além de levar o primeiro ponto alto da noite: a última e perfeita performance de "Help Me". Parecia que o tempo havia voltado e estava novamente em 1974 durante as melhores performances da canção, com a plateia recebendo bem aquele presente. Como já era costume em 1977, chegara a hora de Elvis descansar um pouco e deixar a apresentação nas mãos de seus backing vocals. Sherrill Nielsen é apresentado para cantar "Danny Boy" e "Walk With Me". Elvis atende ao pedido de um fã e faz uma rara performance de "Blue Suede Shoes", a qual seria a última. A introdução dos membros da banda, backing vocals e orquestra decorre como de costume, com Elvis cantando algumas canções junto aos solos de John Wilkinson, James Burton e Tony Brown.

     

Neste momento a plateia já sabe que o show está no fim, mas nem o público nem Elvis demonstram desanimação ou cansaço. "Hurt" tem uma das melhores performances do ano, senão a melhor, com o Rei do Rock alcançando notas inimagináveis para alguém em seu estado delicado de saúde. "Hound Dog" traz mais uma sessão de entrega de lenços e fãs histéricas, além de um Elvis mostrando que ainda podia fazer seu movimentos pélvicos mais ousados. A plateia simplesmente delira. Após apresentar Vernon, seu produtor Felton Jarvis e os engenheiros de som Bill Porter e Bruce Jackson, Elvis se despede do público com o seu já famoso "adios" antes de cantar "Can't Help Falling In Love" e entregar mais lenços. Em retrospecto, este é o show que mais rendeu nesta última temporada.

          

 

24 DE JUNHO DE 1977 - MADISON, WISCONSIN

Este show, além de ser também um dos melhores da temporada e apresentar algumas faixas raras, é bastante memorável por um acontecimento que se deu fora dos palcos e antes mesmo de Elvis chegar ao local do concerto. Trata-se de uma história que muitos, até mesmo fãs ferrenhos, acreditavam ser uma lenda urbana até que uma reportagem do canal CBS 12 de Wisconsin encontrou em 2007 as testemunhas, incluindo o motorista da limusine de Elvis, do que acontecera 30 anos antes.

Enquanto se dirigia em sua limusine juntamente com Ginger para o Dane County Coliseum, no centro de Madison, Elvis avistou uma briga em andamento em um posto de gasolina. Ao perceber que eram dois homens batendo em um terceiro indefeso, ele imediatamente mandou seu motorista parar, desceu do carro e correu até os brigões. Testemunhas o viram parar atrás deles e fazer uma pose de karatê, o que imediatamente chamou a atenção de todos. Elvis não tinha intenção de brigar nem bater em ninguém, pois sabia que somente sua presença seria um choque suficiente para interromper a luta. E foi o que aconteceu - testemunhas, os dois brigões e o sujeito indefeso ficaram boquiabertos ao vê-lo em pose de ataque com sua jumpsuit Mexican Sundial e o combate se encerrou imediatamente. Elvis ainda ficou alguns minutos no local dando autógrafos e ingressos para fãs.

     

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O show daquela noite não seria nada menos surpreendente. A RCA estava gravando a apresentação para colocar alguns trechos na edição final do Elvis In Concert, mas nunca foi usado. Elvis ainda estava de bom humor e centrado. Sua fala começava a se mostrar enrolada novamente (o que não acontecia havia 3 dias) e ele estava aparentemente cansado, fruto da diminuição do ritmo da respiração e do aumento dos batimentos cardíacos provocados por suas medicações. Talvez por isso mesmo este show seja o mais curto de 1977, com 58 minutos de duração ao invés dos normais 70-75.

 

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25 DE JUNHO DE 1977 - CINCINNATI, OHIO

 

Com um público de 17.625 pessoas, o terceiro maior da turnê, Elvis, usando a Mexican Sundial, se apresentaria em Cincinnati pela quinta vez em sua carreira. O som diferente do concerto daquela noite seria providenciado pela bateria de Larrie Londin, que já trabalhara com Elvis em diversos shows de 1976 e tinha uma mão bem mais pesada do que a de Ronnie Tutt; de fato, Ronnie tinha deixado Elvis de uma vez por todas após o show de 23 de junho e Londin era a substituição mais sensata, uma vez que Elvis buscava um som mais agradável à nova geração em suas apresentações e era exatamente isso que Larrie representava.

No áudio oficial desta apresentação consta o trecho final do pré-show, comandado por JD Sumner & The Stamps

 

O comediante Jackie Kahane não fazia mais parte da trupe mas as Sweet Inspirations ainda ocorriam pouco depois dos Stamps. Todos cantavam clássicos Gospel, músicas de seus novos discos e sucessos da época, e a plateia entendia e respeitava este momento mas no fundo estava ansiosa para ouvir Elvis.

Com um atraso de 25 minutos, as luzes se apagam e Joe Guercio e sua orquestra começam a trabalhar. Imediatamente um ruído ensurdecedor de gritos femininos toma o local. Logo na abertura já podemos ouvir a contribuição renovadora de Londin na bateria. Elvis entra rapidamente no palco e está sonora e mentalmente bem durante "See See Rider", até mesmo percebendo alguns erros de Londin e chamando a atenção para que sejam corrigidos.

Depois de explicar rapidamente que o show atrasou por um problema técnico, o Rei do Rock faz sua rotina do "well, well...", seu "striptease" e os drive bombs de JD durante "I Got a Woman/Amen". Dizendo à plateia que o show vai ser longo e que pedidos serão atendidos (o que não acontece) por ser final de temporada e uma noite de sábado (Elvis aproveita para cantar uma linha de "Rip It Up" dentro do contexto, demonstrando estar com a mente sã e focada), o cantor performa em uma versão agradável de "Love Me" com entrega de lenços às fãs.

"If You Love Me (Let Me Know)" prova ser uma das músicas que Elvis mais gosta no momento, pois é cantada com entusiasmo. "You Gave Me a Mountain" e "Jailhouse Rock" mostram que o Rei do Rock ainda está no comando, mas deixam claro que sua voz estava começando a retornar a um padrão mais baixo já ouvido naquele ano. "O Sole Mio / It's Now or Never" é executada de forma bastante agradável e, como de costume, leva ao medley de hits com "Little Sister" (a bateria de Londin soa fantástica durante a performance) e "Teddy Bear / Don't Be Cruel", que traz Elvis mudando a letra de um trecho de "please let's forget the past / the future looks bright ahead" para "please let's forget the past / before I kick your ass" provavelmente para provocar Ginger. Na sequência, "And I Love You So" ganha uma versão mediana mas Elvis supera as expectativas com sua performance de "My Way" e surpreende com a nota final.

Seguem-se as introduções da banda, backing vocals e orquestra, todos com seus solos como de costume, e Elvis apresenta Ginger e seus familiares (Jo, Rosemary e a Miss Tennessee 1977, Terry Alden), Joe Esposito e sua família, e membros de um fã-clube britânico. "Unchained Melody" é o ponto alto e mais especial da noite. Além de ser a última vez em que Elvis a cantaria, o arranjo foi feito bem diferente das versões de outros shows, mais lento e melódico, quase que melancólico; é Sherrill Nielsen que atinge a nota altíssima no final, a pedido de Elvis antes do show. "Hound Dog" segue a noite com a bateria de Londin novamente bem pronunciada e o Rei do Rock levando os fãs à loucura com seus movimentos pélvicos. O encerramento decorre como sempre, com "Can't Help Falling In Love" e a entrega de lenços aos fãs.

 

LEIA TAMBÉM:

 

  • Elvis In Concert - Parte 1 (click aqui)
  • Elvis In Concert - Parte 2 (click aqui)
  • Elvis In Concert - Parte 4 (click aqui)

 

 

 

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